quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Provas anteriores

Boa tarde! 

Uma das coisas mais importante para passar no vestibular é resolver as provas anteriores. É por esse motivo que eu recomendo imensamente essa atividade!!

Segue logo abaixo um link para download das provas de alguns vestibulares que eu resolvi em anos anteriores, material de primeira linha!

Temos disponível:
ENEM 2009 1ª e 2ª aplicação
ENEM 2010 1ª e 2ª aplicação
ENEM 2011
ENEM 2012
ENEM 2013
ENEM 2014
Unesp 2013-2015
Fuvest 2010-2015


Bons estudos!
Link para download:

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Sentimento do mundo

Sentimento do mundo
Sentimento do mundo [1940]
Carlos Drummond de Andrade
Resumo de Obras Literárias

1.  Apresentação: Drummond encontra o mundo
O sentimento do mundo é também uma tomada de consciência do universo histórico concreto. Sem ser absolutamente um texto de depoimento, este livro – o primeiro que o poeta escreveu no contexto social mais vasto e mais complexo do Rio, leva a marca da consciência literária do final dos anos 30, sensibilizada pelas tensões e conflitos do período pré-guerra. Diante do aguçamento geral das contradições sociais, a crítica drummondiana das alienações burguesas passa por uma crispação radicalizante.
(José Guilherme Merquior. Verso Universo em Drummond)
Sentimento do mundo, terceiro livro de Carlos Drummond de Andrade, apresenta 28 poemas escritos, em sua maioria, durante a segunda metade da década de 1930, reunidos e publicados em 1940.
Foi o primeiro livro escrito e publicado por Drummond no Rio de Janeiro, para onde se mudara em 1934, para trabalhar como chefe de gabinete do então ministro da Educação, seu amigo Gustavo Capanema. O crítico John Gledson chamou a atenção para o quanto os poemas do livro são “dependentes de uma paisagem concreta – a carioca”.
Trata-se de uma obra de transição: da poesia ainda presa a modelos do modernismo inicial, que dominou a primeira fase da obra drummondiana, para a poesia comprometida com questões históricas e sociais, com tendência a reflexões existenciais de cunho mais universal que meramente pessoal, características da segunda fase, da idade madura do poeta.
Em linhas mais detalhadas: dos retratos humorísticos do cotidiano da vida burguesa para a reflexão crítica ou sentimental sobre os problemas do mundo; do humor tendente à piada típico da primeira geração para o humor tendente à provocação e até ao grotesco; dos retratos das paisagens geográficas e culturais mineiras para a paisagem urbana e praiana do Rio de Janeiro e uma visão ampla dos problemas e angústias do mundo em crise; da linguagem coloquial e do tom descompromissado para uma linguagem mais “séria”, frequentemente elevada, de tom reflexivo, às vezes dramático; dos poemas de formas breves e versos mais livres para outros em que é perceptível um maior domínio e variedade das formas de versificação, chegando a adotar modelos incomuns como o poema em prosa ou clássicos como a ode e a elegia.

Enfim, um livro em que ocorre a passagem da poesia centrada no “eu” para uma poesia que se abre para o mundo; um mundo, como veremos, dominado por uma realidade não muito animadora, a exigir o engajamento do poeta.

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Vidas Secas

Vidas Secas 
Graciliano Ramos
Resumo de Obras Literárias


1. Sinopse
O áspero do sertão, que brutaliza as pessoas e petrifica os sentimentos, transparece a olhos vistos no último romance de Graciliano Ramos. Vidas Secas (1938) traduz, tendo a morte como pano de fundo, o sofrimento da pequenez humana diante de uma natureza implacável e seca e diante da própria arbitrariedade que rege as relações humanas nesse meio. Composto por treze capítulos e marcado por um estilo conciso, o livro, em sua essência, retrata a peregrinação de uma família de retirantes pelos confins do sertão nordestino. O andar necessário, ditado pelo sertão, é o fio condutor dessa história que reduz a existência de homens & bichos a um lutar instintivo pela própria sobrevivência.
A autonomia interna que caracteriza os capítulos de Vidas Secas dá a esse livro, curiosamente, uma unidade própria que o diferencia completamente das obras anteriores de Graciliano Ramos. Compostos e publicados separadamente, os capítulos formam um cenário de situações que procura ajustar a hostilidade natural do sertão à realidade social nordestina.
Ao principiar e findar por um andar necessário, o livro nos indica que a circularidade que o reveste, a modo de retorno perpétuo, organiza e retrata a vida sofrida do sertanejo. Tal circularidade ainda se reforça pela recorrência de determinadas situações no interior do livro como, por exemplo, a consciência de inferioridade de Fabiano ou o verdadeiro desejo sincero de sinha Vitória por uma “cama real”. Esse movimento contribui para estabelecer um forte nexo interno que, a todo momento, reafirma a unidade estrutural do romance. Vejamos agora o livro mais de perto:

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Capitães da Areia

Capitães da Areia 
Capitães da Areia  (1937)
Jorge Amado
Resumo de Obras Literárias

1. Síntese do enredo 
Primeira parte
O autor conta algumas histórias sobre alguns dos principais Capitães da Areia (o grupo chegava a quase cem, morando num trapiche abandonado; havia líderes). O clímax da primeira parte vem em dois momentos: quando os meninos se envolvem com um carrossel mambembe que chegou à cidade e experimentam as sensações infantis; e quando a varíola ataca a cidade, matando um deles, apesar da tentativa do padre José Pedro em ajudá-los.
Segunda parte
Relata a história de amor que surge quando a menina Dora se torna a primeira “Capitã da Areia”. Apesar de inicialmente os garotos pensarem em estuprá-la, ela se torna tal qual uma mãe ou irmã para todos. E uma esposa para Pedro Bala. Ela e Pedro Bala são capturados e muito castigados. Conseguindo fugir, bastante enfraquecidos, amam-se pela primeira vez na praia. Logo em seguida ela morre.
Terceira parte
Mostra a separação dos meninos. Sem-Pernas se mata antes de ser capturado pela polícia, que odeia; Professor parte para o Rio de Janeiro onde se torna um pintor de sucesso, entristecido com a morte de Dora; Gato se torna um malandro de verdade, abandonando sua amante Dalva; Pirulito se torna frade; padre José Pedro finalmente consegue uma paróquia no interior, e vai para o sertão; Volta Seca se torna um cangaceiro do grupo de Lampião e mata mais de 70 soldados antes de ser capturado e condenado; João Grande tornase marinheiro; Querido-de-Deus continua sua vida de saveirista e capoeirista; Pedro Bala, cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai, sindicalista, vai se envolvendo com os doqueiros e os Capitães da Areia auxiliam nas greves. Pedro Bala abandona a liderança do grupo, mas antes os transforma numa espécie de grupo de choque. Assim, Pedro Bala deixa de ser o líder dos Capitães da Areia e se torna um líder revolucionário comunista.



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A cidade e as serras

A cidade e as serras 
Eça de Queirós
Resumo de Obras Literárias

Sinopse
A Cidade e as Serras é um romance composto por 16 capítulos que contam a transformação de Jacinto de Tormes de homem superurbano e adepto incondicional da civilização e do progresso (a cidade de Paris), entregue a um cansaço e a um tédio inexplicáveis, em homem apaixonado pela natureza e pelo campo (as serras de Tormes, em Portugal), cheio de entusiasmo e apetite pela vida.
Podemos dividir os 16 capítulos do livro em duas partes, cada uma delas dedicada a uma das fases da vida de Jacinto. A primeira parte é formada pelos capítulos de 1 a 7 e metade do oitavo; a segunda parte vai de metade do oitavo capitulo até o final do livro.



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O Cortiço

O Cortiço 

O Cortiço (1890)
Aluísio de Azevedo
Resumo de Obras Literárias


I– Apresentação e sinopse 
O Cortiço (1890) é considerado a obra-prima da literatura do Naturalismo no Brasil. A história conta, em primeiro plano, a trajetória de João Romão, imigrante português pobre que começa a enriquecer graças a sua capacidade animal para o trabalho e à exploração da escrava de ganho Bertoleza, a quem toma por amante depois de mentir a ela que teria inteirado suas economias (das quais, na verdade, se apoderara) para comprar sua carta de alforria. 
De uma pequena venda inicial, João Romão constrói um imenso cortiço, monta uma estalagem, adquire uma pedreira. Com o tempo, sua relação inamistosa com o dono de um sobrado vizinho ao cortiço, Miranda (também imigrante português que se tornara burguês depois de um casamento por interesse e que adquire o título de Barão), vai se transformando em inveja, o que o incentiva a mudar de vida e adentrar, aos poucos, o universo da alta sociedade. Por meio de um agregado de Miranda, Botelho, aproxima-se do barão e torna-se pretendente à mão de sua filha, Zulmira. 
Para isto, João Romão precisa se livrar de Bertoleza, que se mantinha na mesma condição de trabalhadora miserável. Com a ajuda de Botelho, entrega-a ao antigo proprietário, o que provoca o suicídio da escrava. 
Em paralelo à história de João Romão, são narradas as existências de muitos moradores do cortiço, destacando-se o romance entre Jerônimo, outro imigrante português, trabalhador hercúleo e exemplar, que troca a ingênua e fiel esposa Piedade pela mulata Rita Baiana, símbolo do ambiente tropical brasileiro que dobra o imigrante à sensualidade e à preguiça. A relação com Rita Baiana leva Jerônimo a assassinar seu amante, o mulato Firmo, o que provoca uma guerra entre o cortiço São Romão e o cortiço rival, o Cabeçade-gato. 
Durante a batalha, o cortiço é incendiado por uma das moradoras que enlouquecera, a Bruxa. A destruição não traz prejuízos a João Romão, que reconstrói e multiplica os cômodos, ampliando seu lucro e melhorando o nível de sua freguesia. 
O grande personagem do romance é, na verdade, o próprio cortiço, tratado como um organismo vivo em cujo interior todas as vidas são destroçadas e atiradas à decadência, como bem exemplifica a história de Pombinha, moça bem-educada e bem-tratada que, criada naquele ambiente, não se acomoda à vida do casamento pequeno-burguês e opta pela prostituição ao lado da amante Léonie. 
O Cortiço é a mais convincente obra fundada no estilo do Naturalismo a retratar a sociedade brasileira de seu tempo. Positivismo, Cientificismo, Biologismo, Determinismo, Darwinismo Social e tantas outras correntes de pensamento da época são manipuladas de maneira convincente de modo a mostrar ao leitor as misérias da sociedade e da natureza humana. 

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Memórias póstumas de Brás Cubas

Memórias póstumas  de Brás Cubas 

Resumo de Obras Literárias
Memórias póstumas de Brás Cubas
Machado de Assis

Sinopse
Publicado em 1881, Memórias póstumas de Brás Cubas é um romance de ruptura, tanto em relação à produção anterior de Machado quanto em relação à tradição do romance como um todo. Marca o início do Realismo entre nós, segundo a periodologia literária, embora pratique um realismo muito peculiar, como se verá ao longo da análise e da interpretação do livro. Nele consolida-se a “nova maneira” de Machado e afirma-se a sua tão falada “genialidade”. Essa nova maneira está caracterizada por um estilo de digressões, de comentários maliciosos em torno dos raros fatos relatados e, sobretudo, por uma arte de narrar que é ao mesmo tempo uma técnica de despistamento do leitor. No entanto, o próprio Machado nos advertirá para a necessidade de considerar que sua obra anterior já traz em si os elementos essenciais de sua obra madura: “O que você chama a minha segunda maneira, naturalmente me é mais aceita e cabal que a anterior, mas é doce achar quem se lembre, quem a penetre e desculpe, e até chegue a achar nela algumas raízes de meus arbustos de hoje”, dizia Machado em carta ao crítico e amigo José Veríssimo.
Narrado em primeira pessoa, por um narrador-personagem, o romance desfia a história de Brás Cubas, um defunto que, para distrair-se no tédio da vida além-túmulo, resolve relembrar os fatos de sua vida aquémtúmulo. Nessa história, o narrador devassa sua intimidade e a de seus convivas, revelando o lado oculto de suas personalidades, suas vaidades e seus fingimentos. Recorda sua juventude com a amante Marcela, que o amou “durante quinze meses e onze contos de réis”; suas ambições e seu romance clandestino com Virgília, esposa de Lobo Neves, rival no amor e na política. Recorda a teoria do Humanitismo e a figura de seu criador, o filósofo e maluco Quincas Borba.
A partir desse romance será preciso lê-lo de maneira cada vez mais desconfiada, se se quiser captar o sentido profundo de suas histórias.
No aspecto formal mais imediatamente perceptível, isto é, na forma aparente, Memórias póstumas está caracterizado por ser um romance de 160 capítulos, bastante desiguais quanto à sua extensão, e pelo andamento predominantemente reflexivo do texto.

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